Escrito por: Alana Peixôto, 2021.
Olá, cientista!
Os termos hard skills e soft skills estão na moda no Brasil e são conceitos muito utilizados por profissionais de recursos humanos. Esses termos são empregados para especificar habilidades técnicas e comportamentais dos profissionais. Compreender a concepção dessas expressões é essencial para avaliar a destreza de um candidato para uma vaga ou mesmo para mensurar a importância de um colaborador.
As hard skills podem ser aprendidas e facilmente quantificadas, são as aptidões técnicas do profissional. Baseadas nos conhecimentos adquiridos em cursos, escola, graduação, livros, especializações ou palestras.
Essas características foram por um bom tempo as fontes primordiais para a avaliação de um candidato, já que têm as características de serem mensuradas e facilmente identificadas a partir de certificados e diplomas. Essas capacidades tendem a ser analisadas por meio de testes técnicos e específicos. São exemplos de hard skills: escrita, contabilidade, domínio de língua estrangeira, gestão de projetos, gestão de pessoas, operação de máquinas, programação e domínio de excel avançado.
Já as soft skills são competências comportamentais do indivíduo. Estão associadas às suas habilidades mentais e a capacidade de lidar com emoções. Elas são mais laboriosas de serem quantificadas ou mensuradas e diversas vezes não é possível que sejam ensinadas, já que podem estar mais ligadas à capacidade natural das pessoas e se tratarem do resultado das experiências que o indivíduo presenciou em seu meio psicossocial.
Por se tratarem de habilidades novas, consideradas cada dia mais necessárias em um profissional dentro de uma empresa, essas características ganharam força e podem ser observadas através de testes psicológicos, comportamentais e em dinâmicas com foco em alguma competência específica. Entre os tipos de soft skill benquistas por gestores de recursos humanos, estão: Comunicação interpessoal; confiança, resiliência, proatividade, persuasão, organização, liderança, criatividade, e resolução de conflitos.
Trazendo o assunto para a biotecnologia e o profissional que trabalha efetivamente com o empreendedorismo neste ramo, pode-se aferir que algumas dessas qualidades são essenciais para um gestor de negócios nesse âmbito. A biotecnologia é um ramo da ciência que aborda diversos conteúdos e é caracterizada por uma junção multidisciplinar que tange a engenharia, química e a biologia. Logo o dinamismo é considerado uma característica nata do biotecnologista.
Sendo assim, as hard skills como gestão de projetos, vendas técnicas, área comercial e propriedade intelectual são algumas competências indicadas para o empreendedor na área dominar. Para gerenciamento de qualquer negócio a experiência prática aliada a conhecimentos técnicos ajudam o profissional a analisar as dificuldades e adversidades que geralmente ocorrem em projetos e isso pode ser a chave de um grande estabelecimento. Com a finalidade de comercialização de qualquer produto, o fornecedor deve conhecer o cliente e entender o potencial do conteúdo que está sendo vendido e para quê deve ser utilizado. Por se tratar de um ramo que aborda novas tecnologias, o conhecimento em propriedade intelectual pode garantir de fato a segurança dos patrimônios desenvolvidos pelo biotecnologista.
Já no que diz respeito às habilidades soft skills, o biotecnologista deve compreender uma língua estrangeira, preferencialmente o inglês por ser a língua de maior comunicação na ciência e nos negócios. A criatividade é outra competência que o profissional deve possuir, pois a partir dela pode-se superar adversidades como pandemias, crises e criar soluções para o desenvolvimento de serviços e produtos. E por fim, a liderança é uma característica fundamental para um gestor possuir, pois a partir dela advém um bom engajamento de membros dentro da empresa, e assim a produtividade pode ser elevada.
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